Amar: Queimar Todas As Ideias E Práticas De Extermínio
É importante posicionar os códigos semióticos que estão por trás dessa imagem presente na série AMAR É PARA OS FORTES . Esse personagem, Digão (Maicon Rodrigues), está queimando uma farda. Mas ele não queima uma farda. Ao fazer isso, o seu gesto é de ir contra um discurso que diz que para ser um bom policial você deve matar as pessoas. O tal “atirar na cabecinha”. É esse o discurso por trás da farda que Digão queima. Ele não vira bonzinho nem santo por esse ato.
Amar E O Registro Da Afetividade Negra
Nas entranhas da série AMAR É PARA OS FORTES podemos perceber que não é a tragédia que norteia o viver daqueles personagens. E sim a capacidade que carregamos dentro de nós em expressarmos e agirmos com afetividade nas nossas comunidades. A solidariedade, o olhar atento, o suporte que encontramos no olhar do outro, uma comidinha caseira, o dormir de conchinha, um carinho no rosto, a busca incansável por justiça. São gestos como esses que sustentam os desejos de vidas de boa parte de uma população que convive com a tragédia a todo momento, em muitas instâncias.
No Amar Obras de Arte São Parte da Dramaturgia
Um dos criadores da série, Marcelo D2, escreveu e dirigiu o média-metragem que carrega o mesmo nome da série. Nesse trabalho anterior, já existia essa relação com a arte e os personagens do coletivo que se chama, a princípio, “crew”.
Então, um dos desafios iniciais era incorporar os personagens do média-metragem. Cada um desses personagens representam os quatro elementos artísticos qu
As Plantas das Nossas Avós
Neste período de grandes polarizações políticas, retrocessos em diversos setores, aumento de todos os índices possíveis de desigualdades sociais, temos a responsabilidade de manter nossas plantas vivas Publicado no Nexo Jornal em 29 de Maio de 2017 Não sou nenhuma especialista em plantas. Não busco, neste texto, tratar de uma análise científica sobre elas. Aqui, […]
Quando as Sombras Carregam Espelhos
Mas Maya Deren se nega a essa lógica. Aqui, o filme, um experimental, experimenta o olhar. O que você está vendo? E agora? Você sabe quem está na tela? Aquela mulher sou eu ou é outra? São várias de mim? E agora, pra onde vou? Você consegue acompanhar minhas sombras? Elas são sombras minhas ou são as suas sombras que você projeta em mim ao ver o meu caminhar? Tramas do entardecer faz perguntas, mas não quer resposta. O filme busca a experiência.
Vou Atrás e Pop Star: Uma Jornada de Pertencimento
O conceito central da narrativa do clipe “Pop star”, da Malia, é afirmar que ser uma pop star é ter pertencimento. Ser pop star é preservar seu olhar, ter participação e voz ativa sobre a imagem que se constrói sobre você. Isso não é sobre estar no controle de tudo e não abrir brechas para outros olhares. Mas é justamente sabendo para onde se quer ir que as colaborações caminharão junto de você. Estratégia.